Os erros mais frequentes na remada baixa com triângulo acontecem quando a postura ou a ativação muscular estão incorretas, o que prejudica o alcance dos resultados desejados e aumenta o risco de lesões.
A remada baixa com triângulo é um exercício de musculação que fortalece, principalmente, a região das costas, bíceps e o core, sendo um movimento completo para quem deseja trabalhar a parte superior do corpo.
Embora pareça um exercício simples, é comum que muitos praticantes se atrapalhem na hora da execução, e esses pequenos erros podem ser o suficiente para reduzir os resultados ou até mesmo causar lesões.
Neste artigo, você vai descobrir:
- Os erros mais comuns na execução da remada baixa com triângulo;
- Como corrigi-los de forma simples e segura;
- E ainda, o passo a passo correto para realizar o movimento com eficiência e melhorar o seu desempenho.
5 principais erros na remada baixa com triângulo e como corrigir
Mesmo sendo um exercício guiado, a remada baixa com triângulo exige atenção à postura e à execução.
Pequenos deslizes podem reduzir a ativação dos músculos das costas e aumentar o risco de sobrecarga nas articulações.
Além disso, pessoas com hérnia de disco lombar ou dor na escápula devem consultar o professor antes de executar a remada baixa triângulo, pois o movimento de tração pode gerar sobrecarga caso feito com má postura.
A seguir, veja os 5 erros mais comuns e como evitá-los:
Curvar as costas durante o movimento
Um dos erros mais frequentes é arredondar a lombar ou os ombros ao puxar o cabo. Isso compromete o alinhamento da coluna e transfere a carga para a região errada, podendo causar desconforto ou lesões.
Como corrigir: mantenha o tronco ereto, com a coluna neutra e o peito aberto durante todo o movimento. Pense em “abrir o peito” e “trazer o triângulo para o abdômen”.
Puxar com os braços, e não com as costas
Muita gente acaba concentrando o esforço apenas nos bíceps, esquecendo que o foco da remada é a dorsal.
Como corrigir: antes de iniciar o movimento, retraia as escápulas (junte os ombros para trás) e só então puxe. Imagine que quem puxa o cabo são as costas, não os braços.
Exagerar na carga
Segundo estudo, usar muito peso compromete a técnica, reduz a amplitude e aumenta o risco de compensações posturais (quando o corpo busca uma posição para aliviar a carga em uma determinada parte do corpo, e acaba por causar dores ou lesões em outras partes).
Como corrigir: escolha uma carga que permita controle total durante as fases de puxar e retornar. Lembre-se: qualidade de execução vem antes da quantidade de peso.
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Não controlar a volta do movimento (fase excêntrica)
Soltar o cabo de forma rápida faz você perder parte do trabalho muscular.
Como corrigir: controle a volta com o mesmo cuidado da puxada. A fase excêntrica é fundamental para o ganho de força e definição.
Deixar os ombros subirem ou se projetarem à frente
Elevar ou projetar os ombros à frente durante a execução reduz a ativação dos músculos das costas e pode causar tensão no trapézio superior.
Como corrigir: mantenha os ombros estáveis, sem elevá-los em direção a orelha , e foque em movimentar apenas os braços e escápulas.
Agora que você já sabe como evitar erros, veja o passo a passo simplificado de como fazer a remada baixa triângulo.
Dicas para fazer o exercício
A remada baixa com triângulo é um exercício essencial para quem quer desenvolver costas fortes, melhorar a postura e equilibrar o treino de puxada.
Apesar de ser feito em máquina, a técnica correta é fundamental para ativar bem a musculatura e evitar compensações. Veja o passo a passo:
Como fazer a remada baixa triângulo corretamente?
1. Ajuste o equipamento
Sente-se na máquina de polia baixa e posicione os pés firmes no apoio, com os joelhos levemente flexionados. Segure o triângulo (pegador em forma de “V”) com as palmas das mãos voltadas uma para a outra. Mantenha a postura ereta e o abdômen levemente contraído.
2. Posicione o tronco
Incline o tronco ligeiramente para a frente, mantendo a coluna neutra: nem curvada, nem excessivamente arqueada. Os ombros devem estar para trás e para baixo, longe das orelhas.
3. Inicie o movimento com as costas
Comece o movimento realizando adução das escápulas (juntando os ombros atrás), e só então puxe o triângulo em direção ao abdômen. Evite iniciar o movimento apenas com os braços, quem “puxa” são as costas.
4. Puxe até a contração máxima
Traga o triângulo até o abdômen, mantendo os cotovelos próximos ao corpo. No final da puxada, contraia bem as costas.
5. Controle o retornoVolte lentamente à posição inicial, sem deixar o peso bater, mantendo a tensão muscular durante toda a volta.
Remada baixa triângulo: para que serve?
A remada baixa com triângulo é um exercício voltado para o fortalecimento da parte média das costas, sendo um dos movimentos mais eficientes para desenvolver força, estabilidade e definição nesta região.
Ao realizar o movimento de puxada na linha do abdômen, o praticante estimula a hipertrofia da musculatura dorsal, o que contribui não apenas para a estética das costas, mas também para a melhora da postura e da estabilidade da coluna.
Além disso, por envolver o core e exigir controle de tronco, a remada baixa com triângulo ajuda a:
- Reduzir desequilíbrios musculares entre a parte da frente e de trás do corpo;
- Aumentar o desempenho em outros exercícios de tração, como barra fixa ou puxada alta;
- Prevenir dores lombares e cervicais, ao fortalecer a musculatura postural;
- Melhorar a consciência corporal, já que exige coordenação e técnica precisa.
Em resumo, esse é um exercício funcional, seguro e eficiente, ideal tanto para quem busca hipertrofia quanto para quem quer melhorar a qualidade do movimento e a postura no dia a dia.
Remada baixa triângulo: músculos trabalhados
O principal objetivo da remada baixa com triângulo é trabalhar a grande dorsal, mas ela também ativa de forma intensa outros músculos importantes, como os romboides, trapézio, deltoides posteriores e bíceps.
Por ser um exercício de tração horizontal, envolve uma ampla variedade de músculos da parte superior do corpo, com foco principal nas costas.
É um movimento multiarticular, ou seja, envolve diversas articulações e grupos musculares ao mesmo tempo, o que o torna altamente eficiente tanto para fortalecimento quanto para hipertrofia.
Confira os principais músculos ativados durante a execução:
Agonistas – Músculos principais
- Latíssimo do dorso (grande dorsal): o maior músculo das costas, responsável por grande parte da força na puxada e pela “largura” do dorso.
- Romboides: localizados entre as escápulas, atuam aproximando os ombros e estabilizando a postura.
- Trapézio (porção média e inferior): ajuda a manter os ombros alinhados e participa da adução das escápulas.
- Deltoide posterior: contribui para o movimento de extensão e controle do braço durante a remada.
Sinergistas – Músculos auxiliares
- Bíceps braquial: auxilia na flexão dos cotovelos ao puxar o triângulo.
- Braquial e braquiorradial: músculos do antebraço que complementam a ação dos bíceps.
- Eretores da espinha: responsáveis por estabilizar a coluna e manter o tronco firme durante o exercício.
Músculos estabilizadores
- Abdômen (reto abdominal e oblíquos): mantém o core ativado, garantindo equilíbrio e evitando movimentos bruscos.
- Glúteos e isquiotibiais: ajudam na sustentação da postura e evitam balanços do corpo durante a puxada.
Qual exercício substitui a remada baixa triângulo?
Se por algum motivo você não pode ou não quer realizar a remada baixa com triângulo (seja por falta do equipamento, por limitação física ou simplesmente para variar o treino) existem outras opções que trabalham os mesmos grupos musculares e mantêm o foco no fortalecimento das costas e dos bíceps.
Aqui estão algumas das melhores alternativas:
Remada curvada com barra (ou com halteres)

Um dos substitutos mais completos. Trabalha intensamente a grande dorsal, romboides, trapézio e deltoides posteriores, exigindo bastante controle postural.
Dica: mantenha o tronco inclinado a cerca de 45°, coluna neutra e puxe a barra em direção ao abdômen, com os cotovelos próximos ao corpo.
Remada unilateral com halter

Excelente opção para corrigir desequilíbrios musculares.
Dica: apoie um joelho e uma mão no banco, mantenha o tronco firme e puxe o halter na linha do quadril, controlando bem o retorno.
Puxada alta (frontal ou atrás da nuca)

Embora o ângulo de tração seja vertical, é uma boa alternativa para ativar o latíssimo do dorso e trabalhar a largura das costas.
Dica: mantenha o peito aberto e puxe a barra até a linha do queixo ou do peito.
Remada na máquina articulada (Hammer ou T-bar)

Outra excelente opção guiada, com foco semelhante ao da remada baixa, porém com amplitude e pegada diferentes, o que ajuda a variar o estímulo muscular.
Dica: ajuste o banco e a pegada de modo que o movimento seja natural e confortável.
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Dúvidas frequentes sobre remada baixa triângulo:
É um exercício de musculação feito na máquina de polia baixa, usando pegador em “V”, que fortalece costas, bíceps e core com movimento de puxada horizontal.
Fortalecer a musculatura média das costas, melhorar postura, estabilidade do tronco e desempenho em outros exercícios de puxada, além de prevenir dores lombares e cervicais.
Sente-se na máquina, pés firmes, tronco ligeiramente inclinado e coluna neutra; realize adução de escápulas e puxe o triângulo até o abdômen, controlando a volta do movimento.
Principalmente grande dorsal, romboides, trapézio médio e inferior, deltoides posteriores e bíceps.
Alternativas incluem remada curvada com barra ou halteres, remada unilateral, puxada alta e remada na máquina articulada (Hammer ou T-bar).
Treine com a excelência da Cia Athletica
Inclua a remada baixa com triângulo em seus treinos de costas de 1 a 2 vezes por semana, com acompanhamento de um profissional da Cia Athletica.
Variar os exercícios de puxada também é fundamental para estimular diferentes regiões das costas, evitar a estagnação e prevenir lesões. Converse com um profissional da Cia Athletica para identificar qual variação se encaixa melhor no seu objetivo e nível de treino.
































