Se você tem entre 45 e 55 anos, já deve ter se perguntado: “Como eu sei que estou entrando na menopausa”?
À medida que as mulheres se aproximam dessa idade, é comum experimentar algumas mudanças corporais, período conhecido como pré-menopausa.
Nesse período, ocorre uma transição entre a fase reprodutiva e a fase não reprodutiva da mulher, e pode durar de 6 a 10 anos.
Após a última menstruação da mulher, ocorre uma intensificação dos sintomas já sentidos nos anos anteriores, e podem surgir novos sintomas, como a perda de massa muscular.
Neste texto, vamos explicar melhor quais são as características de cada fase da vida da mulher e como os sintomas podem ser aliviados. Acompanhe!
“Como eu sei que estou entrando na menopausa?”
Antes de tudo, você deve entender que existe uma diferença entre pré-menopausa e menopausa.
Continue sua leitura e veja a diferença entre os dois termos.
O que é pré-menopausa?
A pré-menopausa antecede a menopausa, quando ocorre o início da transição da fase reprodutiva para a não reprodutiva.
Isso ocorre por causa da diminuição gradual da produção de hormônios reprodutivos, como o estrogênio e a progesterona, produzidos pelos ovários.
Esse é um processo natural do envelhecimento dos ovários, que se tornam menos eficazes em produzir hormônios.
Além disso, a cada ciclo menstrual, ocorre o consumo do estoque de folículos ovarianos, que também impacta na redução da produção de hormônios.
Geralmente, esse período ocorre entre os 45 e 55 anos de idade. Mas, pode ser influenciado pela alimentação, pela saúde e pela genética.
Portanto, pode acontecer antes dos 45 anos ou depois dos 55 anos de idade.
Quais são os sintomas da pré-menopausa?
Como na pré-menopausa existe uma baixa produção dos hormônios sexuais femininos, as mulheres já conseguem experimentar alguns sintomas, como:
- Irregularidade menstrual: ciclos mais longos ou mais curtos, ou frequência maior ou menor do que o habitual;
- Ondas de calor: calor intenso no rosto, no pescoço, no colo e nas costas, e pode vir acompanhado de sudorese;
- Insônia: dificuldade em dormir, causada tanto pelas alterações normais quanto pelas ondas de calor;
- Mudanças de humor: oscilação entre emoções positivas e negativas, provocada pela baixa produção de hormônios, e até pelos outros sintomas da pré-menopausa;
- Secura vaginal: diminuição da lubrificação e sensibilidade na região, o que pode causar desconforto e dor durante relações sexuais;
- Dores nos seios: sensibilidade mamária, por causa das mudanças hormonais;
- Ganho de peso: facilidade em ganhar peso e dificuldade em emagrecer, favorecendo o acúmulo de gordura localizada;
- Perda de massa óssea: reabsorção do tecido ósseo, o que favorece fraturas e o desenvolvimento de doenças ósseas, como osteoporose.
O que é menopausa?
Na verdade, a menopausa é a última menstruação da mulher. Ela marca o fim do período reprodutivo feminino, quando os ovários param completamente de produzir os hormônios estrogênio e progesterona.
Portanto, a pré-menopausa e a menopausa ocorrem durante o climatério, que abrange toda a transição da mulher para o período não reprodutivo, até o período de pós-menopausa, conforme diz o Ministério da Saúde.
Após a menopausa, a mulher entra na fase pós-menopausa, quando não há mais a ocorrência de menstruações.
Assim, os níveis hormonais se estabilizam em patamares mais baixos, o que pode trazer algumas consequências físicas e emocionais.
Geralmente, a menopausa ocorre 10 anos depois do início da transição para a fase não reprodutiva.
Mas esse tempo pode variar de acordo com os mesmos fatores que influenciam a pré-menopausa.
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Quais são os sintomas da menopausa?
Com a menopausa, ocorre a intensificação de alguns sintomas, como as ondas de calor, insônia, ganho de peso e perda de massa óssea.
Mas, além destes, outros sintomas podem aparecer após a menopausa, como a perda de massa magra.
Isso acontece porque os níveis de estrogênio diminuem, o que afeta a capacidade do organismo de manter a massa muscular.
Aliado a isso, as mulheres sentem uma dificuldade ainda maior de perder peso, por causa do metabolismo lento, que favorece o acúmulo de gordura, especialmente na região abdominal.
Esse sintoma ocorre principalmente pela redução na produção de hormônios progesterona e de estradiol, que atuam na regulação do processo metabólico.
Mas também ocorre por causa da redução do gasto calórico, com a diminuição da massa muscular. Afinal, os músculos consomem bastante energia.
Contudo, além da regulação do metabolismo de forma indireta, os músculos são importantes para a mobilidade, equilíbrio e força física, assim como na proteção dos ossos e das articulações.
Por isso, é importante preservar a massa muscular, e a melhor forma de fazer isso é por meio de atividades físicas.
Aliás, elas não são apenas benéficas para a manutenção da massa muscular, mas também para o alívio dos outros sintomas do climatério, como as ondas de calor e a insônia.
Benefícios de atividade física para a menopausa
A inclusão de exercícios físicos na rotina das mulheres durante o climatério é fundamental para atenuar os sintomas, preservar a saúde e melhorar a qualidade de vida.
A musculação, em particular, desempenha um papel fundamental nessa fase. Ao fortalecer os músculos e melhorar a circulação sanguínea, o corpo se torna mais eficiente em diversos aspectos.
Mas os benefícios da atividade física vão além do controle de peso e da preservação da massa muscular.
Exercitar-se regularmente também pode aliviar outros sintomas comuns do climatério, como ondas de calor, irritabilidade e fadiga.
O exercício ajuda a regular a temperatura corporal, a melhorar o humor e a aumentar os níveis de energia.
Entenda melhor sobre os benefícios:
Metabolismo saudável
A massa muscular é um tecido metabolicamente ativo, o que significa que consome mais energia em repouso do que a gordura corporal.
Manter a massa muscular ajuda a manter um metabolismo mais acelerado, o que facilita o controle do peso e evita o ganho excessivo de gordura.
Força e equilíbrio
A perda de músculos pode levar a uma diminuição da força e da capacidade física. Isso aumenta o risco de quedas e fraturas, especialmente em mulheres mais idosas.
Preservar a massa muscular ajuda a manter a força, o equilíbrio e a mobilidade, reduzindo esses riscos.
Saúde óssea
A massa muscular exerce uma tração sobre os ossos, o que estimula a proteção dos ossos. Além disso, a musculação e outras atividades físicas ajudam a preservar e produzir tecido ósseo.
Isso é especialmente importante após a menopausa, quando a perda de massa óssea é mais acentuada. Portanto, manter a massa muscular auxilia na prevenção da osteoporose e redução do risco de fraturas.
Bem-estar geral
Além dos benefícios físicos, a manutenção da massa muscular também pode contribuir para o bem-estar emocional e mental das mulheres durante o climatério.
Isso porque a prática regular de exercícios físicos, que ajudam a preservar a massa muscular, está associada a uma redução de sintomas como ansiedade, depressão e estresse.
Prevenção contra doenças
A redução da massa magra, que ocorre naturalmente com o envelhecimento e o climatério, está diretamente relacionada a um maior risco de desenvolver diversas condições de saúde.
Portanto, preservar a massa muscular é essencial para a manutenção da saúde, e assim, evitar as chances de sofrer com doenças crônicas, como diabetes e doenças cardiovasculares.
Além disso, a manutenção da massa muscular durante essa fase da vida está associada a uma melhor regulação do peso corporal e do metabolismo.
Isso, por sua vez, contribui para a prevenção de outras doenças crônicas, como hipertensão e alguns tipos de câncer.
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