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Xô gordura! Saiba a diferença entre sobrepeso e obesidade e invista em exercícios físicos

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Homem com excesso de peso em pé sobre uma balança digital, olhando para frente, em ambiente neutro e iluminado.

Sobrepeso e obesidade são condições que afetam milhões de brasileiros, sendo um desafio crescente para a saúde pública. 

No Brasil, cerca de 60% dos adultos estão com excesso de peso, e 1 em cada 4 apresenta obesidade, segundo dados do Ministério da Saúde.

Entender qual a diferença entre sobrepeso e obesidade é essencial para adotar estratégias eficazes de prevenção e tratamento, promovendo uma vida mais saudável. 

Para dicas práticas, confira: dicas de emagrecimento: 3 treinos e 10 hábitos saudáveis.

O que é sobrepeso e obesidade?

Obesidade e sobrepeso referem-se ao acúmulo excessivo de gordura corporal, mas diferem em gravidade, conforme definido pelo Índice de Massa Corporal (IMC), calculado dividindo o peso (em kg) pela altura ao quadrado (em metros). 

O Ministério da Saúde estabelece as seguintes faixas para adultos (20-59 anos):

  • Peso normal: IMC de 18,5 a 24,9 kg/m².
  • Sobrepeso: IMC de 25 a 29,9 kg/m², indicando excesso de peso moderado.
  • Obesidade: IMC igual ou superior a 30 kg/m², dividida em:
    • Grau I (leve): 30-34,9 kg/m²
    • Grau II (moderada): 35-39,9 kg/m²
    • Grau III (grave): ≥ 40 kg/m²

Para a saúde, qual a diferença entre sobrepeso e obesidade? 

O sobrepeso é um estágio inicial, com riscos à saúde menores, mas que já pode causar problemas como hipertensão. 

A obesidade, por sua vez, representa um acúmulo maior de gordura, aumentando significativamente o risco de doenças crônicas. 

Para idosos (≥ 60 anos), o IMC normal é ajustado para 22-27 kg/m², devido ao risco da perda progressiva de músculos (sarcopenia).

Quais os melhores treinos para controle do peso e redução de medidas?

A atividade física é essencial para combater sobrepeso e obesidade, promovendo a queima de calorias, preservação da massa magra e melhoria do metabolismo.

O Guia de Atividade Física do Ministério da Saúde recomenda 150-300 minutos semanais de atividade aeróbica moderada ou 75-150 minutos de alta intensidade, além de musculação pelo menos 2 vezes por semana. 

Confira as melhores práticas para emagrecimento:

1. Musculação

O treinamento resistido é fundamental para preservar e aumentar a massa muscular, conferir  mais força e potência, além de promover reabilitação. Consome mais calorias em repouso.

Exercícios compostos, como os abaixo, maximizam o gasto calórico e a perda de medidas. Conheça exemplos:

  • Agachamento livre: trabalha pernas e glúteos (3 séries de 10-12 repetições).
  • Supino reto: fortalece peitoral, ombros e tríceps (3 séries de 10-12 repetições).
  • Remada curvada: ativa as costas e bíceps (3 séries de 10-12 repetições).
  • Prancha abdominal: melhora a estabilidade do core (3 séries de 30-45 segundos).

Benefícios: aumenta o metabolismo basal e preserva músculos durante o déficit calórico.

2. Treino HIIT (Treinamento Intervalado de Alta Intensidade)

O HIIT alterna períodos de alta intensidade com recuperação, queimando calorias rapidamente. 

  • Exemplo de treino HIIT (20 minutos):
    • 30 segundos de corrida intensa + 30 segundos de caminhada (8 ciclos).
    • 30 segundos de burpees + 30 segundos de descanso (6 ciclos).
    • 30 segundos de mountain climbers + 30 segundos de descanso (6 ciclos).

Benefícios: acelera a perda de gordura e melhora a saúde cardiovascular.

3. Cardio aeróbico

Exercícios como caminhada, corrida, bicicleta ou natação elevam a frequência cardíaca, promovendo queima direta de calorias. 

Recomenda-se combinar cardio com musculação para maximizar resultados.

  • Exemplo de treino cardio:
    • Caminhada rápida (40 minutos, 3-4 vezes por semana).
    • Corrida leve (20-30 minutos, 2-3 vezes por semana).
    • Natação (30 minutos, 2 vezes por semana).

Benefícios: reduz gordura corporal e melhora a resistência.

4. Treinos funcionais

Treinos funcionais combinam força, resistência e mobilidade, usando o peso do corpo ou acessórios leves (ex.: kettlebells, cordas).

  • Exemplo de treino funcional (30 minutos):
    • Agachamento com salto (3 séries de 12 repetições).
    • Flexão de braço (3 séries de 10 repetições).
    • Corda de pular (3 minutos, 3 ciclos).

Benefícios: melhora a coordenação e queima calorias de forma dinâmica.

Na Cia Athletica, você pode agendar aulas de treino funcional em horários flexíveis e planejar com profissionais treinos personalizados para emagrecer.

Confira também: 

Perder peso: 7 segredinhos para quem quer reduzir medidas

Treinos para emagrecer na academia: os 12 mais poderosos

Quais os tipos de treino e seus benefícios fisiológicos?

Diferentes tipos de treino oferecem benefícios fisiológicos específicos, que variam desde o aumento da massa muscular até a melhoria da capacidade cardiovascular e do controle glicêmico. Saiba mais:

Treino resistido

São exercícios com pesos livres, máquinas ou elásticos.

  • Benefícios: aumenta massa magra, gasto energético de repouso, sensibilidade à insulina; reduz gordura visceral, inflamação e melhora perfil lipídico.
  • Recomendado: 2–4 séries, 6–15 repetições, 60–90s descanso, 2–4x/semana, 6–10 exercícios.
  • Obs.: preserva massa magra em déficit calórico.

Resistido em circuito (metabólico)

Sequência de 6–10 exercícios com pouco descanso.

  • Benefícios: eleva VO₂, gasto calórico (EPOC) e sensibilidade à insulina.
  • Recomendado: 30–60s/estação ou 12–15 repetições, 15–30s transição, 2–4 voltas.
  • Obs.: ideal para pouco tempo; monitorar técnica para evitar falhas por fadiga.

Aeróbio contínuo moderado (MICT)

Atividades a 40–60% VO₂max (caminhada rápida, bicicleta, elíptico).

  • Benefícios: melhora oxidação de gordura, função mitocondrial, controle glicêmico; reduz pressão arterial, triglicerídeos e eleva HDL.
  • Recomendado: 30–60 min, 3–5x/semana (150–300 min/semana).
  • Obs.: baixo impacto, ideal para aderência inicial.

LISS (baixo impacto, baixa intensidade)

Caminhada ou bicicleta leve por longos períodos.

  • Benefícios: aumenta o gasto calórico (NEAT) sem estresse articular; auxilia na recuperação.
  • Recomendado: 40–90 min, 3–6x/semana.
  • Obs.: prática complementar, não substitui treino resistido.

HIIT (intervalado de alta intensidade)

Blocos curtos e intensos intercalados com recuperação (ex.: 1 minuto forte / 1–2 minutos leve).

  • Benefícios: Aumenta VO₂max, capacidade mitocondrial, EPOC e controle glicêmico.
  • Recomendado: 8–15 tiros, 30s–2 min, 1–3x/semana (bicicleta, remo).
  • Obs.: escalar após 4–8 semanas; evitar em obesidade severa inicial.

Treino de potência com baixa/moderada carga

Movimentos rápidos com cargas leves a moderadas (máquinas, cabos, medicine ball).

  • Benefícios: Melhora recrutamento motor, função, marcha e prevenção de quedas.
  • Recomendado: 3–5 séries, 3–6 repetições, 2–3 min descanso, foco explosivo.
  • Obs.: Evitar pliometria pesada; usar superfícies estáveis

Concorrente (combinar resistido + aeróbio)

Combinação de resistido e aeróbio na mesma sessão ou em dias alternados.

  • Benefícios: Preserva massa magra, melhora a função cardiorrespiratória e glicemia (24–72h).
  • Recomendado: 2–4 sessões resistidas + 2–4 aeróbias/semana; aeróbio após pesos.
  • Obs.: Priorizar pesos frescos para perda de gordura.

Treino aquático (se houver piscina)

Caminhada/corrida na água, natação ou HIIT aquático.

  • Benefícios: Reduz carga articular, eleva gasto calórico e retorno venoso.
  • Recomendado: 30–45 min, 3–5x/semana.
  • Obs.: ótima opção para indivíduos com IMC alto com dor articular.

Entenda mais: quais são as causas da obesidade e do sobrepeso?

As causas da obesidade e do sobrepeso são multifatoriais, envolvendo fatores biológicos, comportamentais, sociais e ambientais. 

A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) destaca:

  • Dieta desequilibrada: consumo excessivo de alimentos ultraprocessados, ricos em açúcares e gorduras, leva ao excesso calórico;
  • Sedentarismo: a falta de atividade física reduz o gasto energético, favorecendo o ganho de peso;
  • Fatores genéticos: a genética contribui com até 70% para a predisposição à obesidade, influenciando o metabolismo;
  • Fatores psicológicos: estresse, ansiedade e depressão podem desencadear comer emocional;
  • Fatores socioeconômicos: acesso limitado a alimentos saudáveis e educação nutricional, especialmente em populações de baixa renda;
  • Fatores ambientais: ambientes que contribuem para o aumento de peso, com fácil acesso a alimentos calóricos e pouca necessidade de movimento.

O aumento do consumo de alimentos industrializados e o estresse são apontados como agravantes da epidemia alimentar de sobrepeso e obesidade, segundo o Ministério da Saúde.

Saiba mais em: 

Exercícios para emagrecer: os 11 que mais favorecem queima calórica

Quais são os riscos à saúde associados ao sobrepeso e à obesidade?

Conforme indicado pelo MS, o sobrepeso e obesidade aumentam o risco de diversas doenças crônicas não transmissíveis. Os principais riscos incluem:

Infográfico mostra os principais riscos à saúde associados ao sobrepeso e à obesidade, incluindo doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, hipertensão, dislipidemias, câncer, apneia do sono, osteoartrite e problemas psicológicos.

O sobrepeso já pode iniciar esses riscos, mas a obesidade, especialmente grau III, amplifica as complicações, incluindo maior gravidade em casos de Covid-19.

Prevenção e tratamento do sobrepeso e da obesidade

Combater sobrepeso e obesidade exige uma abordagem integrada, com mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, intervenções médicas. 

Antes de qualquer mudança, é preciso consultar profissionais, como médico e nutricionista para começar o tratamento correto.

Detalhamos 4 estratégias:

1. Alimentação saudável: priorize frutas, legumes, grãos integrais e proteínas magras (frango, peixes, ovos).

2. Atividade física regular: musculação preserva a massa magra e aumenta o metabolismo basal, enquanto o cardio maximiza a queima de calorias. 

3. Acompanhamento profissional: para casos de obesidade, especialmente graus II e III, as diretrizes para o tratamento farmacológico da obesidade e do sobrepeso recomendam acompanhamento com endocrinologistas e nutricionistas. 

4. Hábitos sustentáveis: sono adequado, apoio psicológico e dietas indicadas para o seu corpo.

Atenção! Medicamentos podem ser usados, mas apenas sob prescrição, devido a efeitos colaterais como insônia e hipertensão. Em casos graves, a cirurgia bariátrica pode ser indicada. 

Antes de iniciar ou ajustar o treino, realize uma avaliação física, pois ela ajuda a medir periodicamente os resultados e a realinhar os exercícios de acordo com os objetivos individuais.

Erros comuns a evitar

  • Ignorar a dieta: mesmo com treinos intensos, o déficit calórico é essencial.
  • Excesso de cardio: pode levar à perda muscular se não combinado com musculação.
  • Falta de acompanhamento: iniciantes devem buscar orientação para evitar lesões.
  • Culpabilização: a obesidade não é apenas uma questão de força de vontade, mas envolve fatores complexos.

Comece sua jornada com a Cia Athletica 

Enquanto o sobrepeso pode ser gerenciado com mudanças de hábitos, como alimentação equilibrada e musculação, a obesidade muitas vezes requer intervenções mais estruturadas, incluindo acompanhamento médico.

A Cia Athletica é sua parceira ideal nessa jornada, oferecendo uma estrutura completa com treinos personalizados de musculação, HIIT e cardio, além de aulas em grupo e acompanhamento de profissionais qualificados. 

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