Você já experimentou aquela sensação de euforia e bem-estar após uma boa sessão de exercícios? Essa sensação é um efeito da endorfina.
Esse hormônio, muitas vezes chamado de “hormônio da felicidade”, tem um papel importante em nossa saúde mental e física.
O que é endorfina?
A endorfina é um tipo de mensageiro químico produzido pelo nosso próprio corpo.
O nome desse grupo de hormônios vem da expressão “morfina endógena”. “Endógena” porque são produzidos dentro de nós, já o termo “morfina” está ligado ao analgésico opioide que usamos para aliviar a dor. Por isso, a endorfina também é chamada de analgésico natural.
Existem aproximadamente 20 tipos diferentes de endorfinas, sendo a beta-endorfina a mais estudada. Essa está associada à sensação intensamente alegre e momentânea que experimentamos após exercícios vigorosos, como correr ou pedalar.
Além disso, liberamos endorfinas em momentos de gargalhadas, paixão, relações íntimas e até mesmo ao comer sua refeição favorita. Esses neurotransmissores agem nas células nervosas, desencadeando sensações de prazer e alívio da dor.
Endorfina: para que serve?
Para aqueles que se dedicam a treinos ou práticas esportivas, a endorfina é o principal agente por trás da agradável sensação de felicidade que experimentamos após o exercício.
Entretanto, seus benefícios não se limitam a isso, ela desempenha uma série de funções vitais em nosso organismo.
Além de sua atuação como um analgésico natural, aliviando a percepção da dor, a endorfina também ajuda na regulação do humor, na promoção de um sono mais saudável e profundo, no fortalecimento do sistema imunológico e até mesmo no controle de picos de estresse.
Essa substância vai muito além de simplesmente nos fazer sentir bem após uma atividade física, contribuindo significativamente para a nossa saúde e bem-estar geral.
Como liberar endorfina?
Agora que entendemos a importância da endorfina, o que é e como ela atua no nosso corpo, a pergunta que fica é: como podemos estimular sua liberação?
Felizmente, a resposta está ao alcance de todos e exige apenas um pouco de esforço da nossa parte.
A prática regular de exercícios físicos é o caminho mais eficaz para desencadear a liberação de endorfinas. Seja uma caminhada revigorante, uma corrida ou uma sessão intensa de musculação, todos esses exercícios têm o potencial de aumentar os níveis de endorfina em nosso corpo.
A prática de dança também funciona muito bem, seja em aulas ou simplesmente dançando ao som da sua música favorita em casa.
Atividades cômicas, como assistir filmes ou peças de teatro de comédia, ou mesmo compartilhar momentos descontraídos com amigos, também desencadeia a produção de endorfinas.
Atividades artísticas, como pintura, escultura ou música, podem se tornar verdadeiros catalisadores de felicidade.
Encontrar um hobby que traga satisfação pessoal não apenas proporciona momentos de diversão, mas também estimula a produção desse hormônio, contribuindo para uma vida mais equilibrada e feliz.
Efeitos no corpo
Ao ser liberada, a endorfina tem um impacto significativo em diferentes partes do corpo. Ela melhora a circulação sanguínea, promovendo um melhor transporte de nutrientes e oxigênio para as células.
A sensação é tão prazerosa que nos incentiva a fazer mais e mais daquilo que nos estimula. No caso da atividade física, essa sensação contribui para a nossa disciplina em treinar com maior frequência e intensidade.
Esses efeitos combinados não apenas contribuem para a sensação de bem-estar, mas também favorecem a saúde cardiovascular e muscular.
Endorfina na musculação
A endorfina e a academia são parceiros antigos e de grande resultado.
Se você é um frequentador assíduo da academia, já deve ter percebido como a prática de musculação pode desencadear uma sensação única de satisfação e energia. Isso acontece porque a musculação, ao desafiar os músculos e estimular o sistema nervoso, promove a liberação intensa desses neurotransmissores.
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Outros exercícios para liberar endorfina
Não é apenas na musculação que podemos experimentar os efeitos da endorfina. Diversas atividades físicas são capazes de desencadear a liberação desse hormônio, proporcionando benefícios tanto para o corpo quanto para a mente.
Entre as opções estão:
Natação
Enquanto deslizamos suavemente pela água, o corpo realiza movimentos coordenados, ativando grupos musculares diversos. Esse esforço, combinado com a sensação de flutuar na água, estimula a liberação de endorfinas, proporcionando uma dupla dose de prazer e relaxamento.
A natação não só fortalece os músculos, mas também revigora a mente com uma sensação única de tranquilidade e bem-estar.
Dança
Ao som de uma música envolvente, a dança transforma-se em uma celebração do corpo e da mente, liberando endorfinas em uma dança harmônica.
Essa sinergia de música e movimentos além de queimar umas calorias, ainda ajuda na sensação de bem-estar e consciência corporal.
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Ciclismo
Durante o ciclismo, os músculos são desafiados, o coração bate em ritmo acelerado e a mente se liberta das tensões cotidianas.
O pedal ao ar livre também acalma a mente, passando por cenários e paisagens que não são admirados no dia a dia.
O ciclismo não só impulsiona a saúde cardiovascular, mas também pedala em direção a um estado de euforia natural.
Yoga
Em um mundo movimentado, o yoga emerge como uma prática que transcende o físico e atinge o âmago da produção de endorfinas.
Os movimentos fluidos, a atenção à respiração e a busca pela paz interior durante o yoga desencadeiam a liberação de endorfinas, promovendo um equilíbrio harmonioso entre corpo e mente.
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Quais hormônios são liberados na atividade física?
Nem só de endorfina sobrevive uma atividade física, ela também resulta na liberação de outros agentes essenciais para o corpo.
- Serotonina: conhecida como o “hormônio do prazer”, contribui para o bom humor e regula o sono;
- Dopamina: responsável pela sensação de recompensa, motivação e prazer, também tem seus níveis aumentados durante o exercício;
- Adrenalina: ela é liberada em situações de estresse ou atividade intensa, preparando o corpo para o esforço;
- Irisina: ela é um hormônio produzido pelos músculos durante o exercício, que tem sido associado à queima de gordura e ao aumento da energia;
- Cortisol: aqui temos o caminho inverso, não a liberação, mas o controle. Conhecido como o “hormônio do estresse”, pode ser reduzido com a prática regular de exercícios físicos, ajudando a aliviar os efeitos negativos do estresse crônico.
Endorfinando na Cia Athletica
A endorfina liberada contribui com o nosso bem-estar físico e emocional, o que pode ocorrer de forma abundante durante a prática de exercícios físicos.
Compreender o funcionamento desse hormônio e a forma como ele interage com outros neurotransmissores é essencial para maximizar os benefícios da atividade física.
Seja na musculação, na dança, na natação ou em qualquer outra atividade que você escolher, o importante é encontrar prazer no movimento e colher os frutos de uma vida mais saudável e feliz.
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